Um quase prelúdio preso ao vento
Tira-me o dom do medo,
que me detém
o medo que pensa,
e aprisiona o meu sentir
tira-me o medo do silêncio das noites,
deixe comigo a luz dos seus olhos estrelados
noite que não é noite
me invade
sem a minha permissão
e eu danço com as suas ondas,
quando os céus não tem mais luz,
e o medo desfaz-me em mar,
sou ressaca.
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