Maré de sensações
Você é a brisa leve de uma tarde chuvosa,
Que acalma.
É também furacão,
Mas não destrói.
Sempre tão carregado em seus porquês,
Quem me dera poder saber o que é que você guarda no profundo dos seus olhos,
Tão radiantes que o acuso de ter roubado o brilho das estrelas.
Você também é mar,
Que me inunda.
E com sua maré me transborda os vazios.
Deixe que suas ondas se confundam com as minhas,
Deixe que nossos dizeres não se tornem somente gritos ocos e vagos no espaço,
E que nossos abraços completem nossos avessos.
Você é aquilo que se sente e não se sabe explicar,
É aquele breve suspiro que se dá ao se dar conta de que está tudo bem.
É como o mistério da lua,
Que fico me perguntando o que é que está por trás de seu lado escondido.
Também é a chuva, que chega de mansinho.
Então deixe-se chover,
Que eu já me livrei dos guarda-chuvas.
E se você chover,
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